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Vagas esgotadas

CCM – Método Clínico Comparado da América Latina

Coordenação:
José Carlos Calich (SPPA) e Elizabeth Lima da Rocha Barros (SBPSP) 

 

Dia: 01/11, 4ª feira
Hora: das 8h às 18h

Participantes: Até 16 pessoas, 2 coordenadores e 1 apresentador

O grupo de trabalho sobre Métodos Clínicos comparados na América Latina tem como objetivo investigar a situação analítica a partir das construções teóricas individuais do analista na criação de suas intervenções e interpretações, buscando, através do “método dos dois passos”, permitir a comunicação e a comparação destas modelizações entre analistas de diferentes filiações teóricas e origens geográficas. Nossas perguntas centrais são: 1) O que realmente fazemos com nossos pacientes? 2) Como o fazemos? 3) Por que pensamos que o que fazemos funciona?

Nossa atividade divide-se em duas etapas

1) o Grupo de Trabalho (GT), composto pelos membros permanentes do grupo, com um programa regional de estudo e avaliação dos resultados dos ateliers, de melhoria do método e seus instrumentos, de treinamento de moderadores, reuniões sistemáticas dos coordenadores e desenvolvimento da investigação sobre como trabalhamos com nossos pacientes – “o que fazemos, como o fazemos e porque pensamos que funciona”;

2) os ateliers, que ocorrem em pré-congressos de nível nacional, regional e internacional e também nas Sociedades que oferecem esta experiência clínica a seus membros e convidados.

Dinâmica de funcionamento dos ateliers CCM

Nos ateliers se produz o estudo dos casos clínicos que são a base da investigação e desenvolvimento do método. Com a finalidade de conjecturar sobre a produção de teorias na mente de um colega em situação de trabalho, muito diferente de uma supervisão ou de um trabalho prescritivo de uma determinada maneira de analisar, o método oferece aos participantes uma experiência emocional íntima de compreensão e exame da complexidade do método psicanalítico e da natureza das possíveis divergências e convergências da atividade clínica.

A experiência prolongada de observação, a reflexão sobre o esforço e articulação teórica de um colega e a convivência com diferentes posições sobre o material clínico estimulam os participantes a uma maior capacidade de escuta analítica, de reflexão sobre a forma de pensar a teoria e a técnica, e a uma atitude diferente diante da atividade de supervisão e transmissão da psicanálise.

Utilizam-se duas ou três sessões dialogadas. São investigadas as intervenções de cada analista e suas relações com os diversos componentes da situação analítica e da construção implícita do analista, ou seja, suas teorias de como funciona a transferência e que processos são gerados na troca de pensamentos falados e não falados que paciente e analista oferecem um ao outro (a interação transferência-contratransferência). O método propõe a não utilização de conceitos pré-estabelecidos, mas, em seu lugar, a descrição dos fenômenos intuídos pelo grupo.

Os ateliers na América Latina têm duração de 12 horas (3 períodos consecutivos de 4 horas). Os grupos têm um moderador/coordenador, treinado no método, ocasionalmente um cocoordenador, um apresentador e, idealmente, entre 8 e 16 participantes. O grupo ideal, mais adequado à investigação, é aquele com diversidade em sua formação, filiação teórica e societária. Para as finalidades de investigação, é necessário que tanto o apresentador como a maioria de seus participantes sejam analistas experimentados (é importante que surjam pontos de vista divergentes, para isso, o método psicanalítico deve ser razoavelmente conhecido e introjetado).

 

Os WP são abertos apenas para membros e candidatos da Febrapsi. É possível inscrever-se em apenas um Working Party no Congresso.

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