Sobre a especificidade do tratamento psicanalítico analítico hoje

jun 2, 2023 | Novidades do Congresso

Coordenadores: Ruggero Levy (SPPA) e a Magda Khouri (SBPSP)

Atividade destinada a membros e candidatos da Febrapsi.

O eixo deste método está centrado no trabalho com o grupo participante, que reage consciente e inconscientemente ao que escuta e intui (Bion) diante dos aspectos da dinâmica do processo analítico apresentado, acionando diversos processos individuais e coletivos. A produção torna-se progressivamente um tecido associativo em que “o material não é mais a narrativa feita pelo apresentador, mas sim a narrativa com seus efeitos sobre o grupo” (Bleger, 2009; Séchaud, Frish, Bleger, 2010).


Os participantes gradativamente se permitem pensar diante dos demais e trabalhar com suas próprias reações emocionais e ocorrências diante da escuta do material apresentado pelo analista, material esse desprovido de referências biográficas do paciente, ou de elementos alusivos ao campo de transferência-contratransferência. Esse trabalho se dá no marco de uma sessão interanalítica, em que vai se construindo um espaço de intimidade e confiança grupal. Daí a importância de que os participantes reservem seu tempo integralmente para essa atividade, reproduzindo assim a constância do processo analítico. Trata-se de um trabalho mais próximo ao pensamento onírico, do que de reflexão no processo secundário (Sechaud, Frisch, Bleger, 2010).

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